O que é o exame: A histerossalpingografia nada mais é do que um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injeção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um catéter (sonda) fino. É um dos exames mais antigos existentes na rotina da investigação do casal infértil, sendo utilizado há praticamente um século. Apesar de tão antigo, ainda é o melhor para avaliar a anatomia das tubas uterinas, não existindo outro exame que possa nos dar a mesma qualidade de informação sobre esta estrutura. A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados sobre a anatomia uterina, como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc), presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas. O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos. Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"), mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro"). Medos e anseios: É muito comum no consultório receber pacientes que tem verdadeiro terror ao ouvir falar neste exame. Quantas e quantas vezes não ouvi a frase: "faço qualquer coisa, mas não me peça para repetir este exame!". De certa forma, não posso deixar de tirar a razão das minhas pacientes. A histerossalpingografia quando não é bem indicada e bem realizada, é extremamente dolorosa e desconfortável. Assim, é obrigação do médico que solicita o exame explicar à paciente como ele é feito e para que está sendo solicitado. Vale ressaltar que quando o exame é feito seguindo rigorosos critérios e por médicos experientes e com bons equipamentos, não há queixa de dor. | Esquema mostrando a introdução do catéter pelo colo uterino. |
Cuidados ao realizar o exame:
|
Querendo ser mamãe...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
HISTEROSSALPINGOGRAFIA...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
SOP e METFORMINA...
Revista Galileu...
Estresse da mãe (um pouco) pode ajudar a desenvolver cérebro do feto, diz estudo.
Nem sempre o estresse durante a gravidez faz mal ao bebê. Segundo uma pesquisa publicada na revista Child Development (Desenvolvimento Infantil) e divulgada pelo site da revista inglesa Newscientist, mães um pouco estressadas podem ter filhos com o cérebro mais desenvolvido.
A experiência liderada pela ginecologista Janet Di Pietro, da Universidade americana John Hopkins, mostrou que os filhos de mães que passaram por períodos mais conturbados durante a gravidez se saíram melhor em testes. A equipe examinou 112 voluntárias americanas que estivessem no terceiro trimestre de gravidez. Os cientistas perguntaram para as mães qual era seu nível de estresse e estudaram os movimentos do feto. Além disso, examinaram os bebês duas semanas depois de seu nascimento.
Nas mulheres que estiveram sob maior tensão, os bebês se mexeram muito mais pelo útero. Depois do parto, esses bebês apresentaram uma irritação maior do que os outros. Apesar disso, seu cérebro estava mais desenvolvido e eles tinham maior controle sobre seus movimentos.
Uma das explicações dos cientistas é que o hormônio do estresse, o cortisol, ajuda na maturação cerebral. A hipótese é que os hormônios das mães tenha ajudado no desenvolvimento dos filhos. É claro que isso só vale para baixos níveis de stress, grandes emoções ainda são desaconselháveis. Outras pesquisas mostram que, em nível elevado, estresse durante a gravidez pode causar asma e aumentar a chance de esquizofrenia.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O segredo do casamento
Qual será o segredo dos casamentos duradouros?
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.
Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito
interessantes.
Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.
No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado.
É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o mundo.
É formar um círculo de amor que uma toda a família.
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca
recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito."
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.
Ser natural e saber agir com tato.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e
atividades do outro.
Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.
Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.
É ser o apoio diante dos demais.
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos mas importantes.
É saber dar atenção para a família do outro pois,
ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.
É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.
***
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio,
vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura,
não tende a acabar, mas amplia-se,
uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes,
manias e costumes de um e de outro.
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade,
da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.